Por Evandro Fióti*
Amanhã é sem dúvida um dia pelo qual eu já esperava tinha um bom tempo: “Língua Franca” virou enfim um show. Foram mais de dois anos nessa conexão Brasil-Portugal, desde o momento em que Emicida me veio com essa ideia e nós, junto à Sony Music, montamos o time que estaria à frente dos microfones e na produção. É claro que todos os discos que lançamos aqui pelo Lab Fantasma geram expectativas, todos são fruto de um trabalho árduo que começa na cabeça do artista, mas há ainda um longo processo até que o projeto vá pra rua e, depois, um ciclo se encerra e outro se inicia quando esse disco é transportado para o palco.
Aí é dar o pontapé inicial para a turnê. Isso é o que estamos prestes a viver amanhã. Mas retomei essa ideia aqui acima do processo todo que envolve colocar um projeto desse na rua porque com o “Língua Franca” algumas coisas vivemos pela primeira vez, como por exemplo esse exercício que é conciliar convicções, vontades, ideias e referências de quatro artistas, isso somado ao trabalho de três produtores _Nave, Kassin e Fred Ferreira_, mais a parceria entre Lab Fantasma e Sony. Foi um grande aprendizado.
A gravação das músicas aconteceu em 10 dias aqui em Lisboa em 2015. Uma música por dia. Depois vieram os ajustes… haja email e Skype! Em maio deste ano tivemos o lançamento, com uma extensa agenda de imprensa no Brasil. Durante esta semana ensaiamos _olha aqui embaixo um trechinho do ensaio_, e aqui chegamos!
E que alegria é estar agora aqui a um dia dessa nova etapa, a estreia da tour (em breve anunciaremos mais datas, e quem sabe a gente não aparece aí pelo Brasil também com o quarteto). E que estreia! “Língua Franca” vai encerrar o palco EDP do Festival Superbock Super Rock, que acontece neste final de semana em Lisboa.
O festival é um dos maiores de Portugal, anualmente desde 1995 sem interrupções. Além de nós, estarão por lá vários nomes de peso, como Seu Jorge, Future, Red Hot Chilli Peppers… E o melhor de tudo, a palavra mágica: os convites já estão esgotados para amanhã!
*Fióti é CEO da Lab Fantasma e cofundador do selo