Gente Bonita

Em maio de 2016, Fióti, “jovem veterano” no backstage da música, fez enfim sua aguardada estreia oficial à frente dos microfones. Jovem veterano porque com apenas 27 anos comanda como empresário a Laboratório Fantasma, gravadora e produtora​ que está completando 8 anos e se tornou referência internacional no mercado independente. 

Estreia oficial porque, apesar da relação com o violão que vem desde a infância, da fase “cantor de bar” na adolescência e das participações com Emicida e outros amigos, o EP “Gente Bonita” é, como bem definiu seu irmão, “o primeiro filho planejado do casamento feliz de Fióti com a música. É sério. Você já viu mil crianças nessa vida, mas quando chega a sua vez de gerar uma é especial”. 

Três meses após ganhar as ruas, envolvido nessa atmosfera de realização e do início de um novo ciclo, “Gente Bonita” se transformou em turnê. Neste hiato, enquanto escalava o time para acompanhá-lo Brasil afora, Fióti tinha como grande desafio conseguir transportar para o palco a mesma mensagem do trabalho: a de reforçar a autoestima e a beleza do povo brasileiro, que transparece em faixas como a que dá nome ao trabalho. “Eu estou fazendo a direção artística desse show, desde o início norteado por essa ideia de transmitir a mesma mensagem do EP porque senti que foi algo com o que as pessoas se identificaram muito, estivessem elas vivendo questões pessoais ou mesmo em meio ao turbilhão político e social do país, já que músicas como ‘Obrigado, Darcy’ tocam nesse ponto”, conta Fióti.

No repertório do show, além das seis faixas do EP está a inédita “Nego Lutou”. O público ainda terá a oportunidade de ver Fióti soltando a voz em releituras, canções em francês, crioulo caboverdiano, português e inglês e dividindo-se entre o violão, a guitarra e a percussão. 

Fióti se apresenta acompanhado por banda e a produção musical do espetáculo é dele com Julio Fejuca, os arranjos de metais de Edy Trombone e o figurino de Fióti de João Pimenta.